Tendências de mercado e de consumo: como utilizá-las na estratégia da sua marca

A garantia de um bom ano de vendas, às vezes, vai muito além dos esforços de marketing e divulgação, é um assunto que abrange desde tendências de consumo até o comportamento da geração que se encontra em foco no momento. 

É sempre importante insistir na ideia de que o mercado é sim um ambiente extremamente saturado e é preciso diversificar as estratégias e artimanhas que te levem a conversar diretamente com o seu público em um lugar de destaque. Neste tópico, surge a necessidade de um exercício de adaptação com a nova realidade, de olho no que consegue te aproximar de quem compra o que você oferece. 

Vamos entender mais sobre esses novos comportamentos e tendências de mercado, principalmente de 2025, que podem melhorar seu próximo período de vendas: 

O que são as chamadas tendências de mercado?

As tendências de mercado são indicativos de como os consumidores vão se comportar no que diz respeito às compras em um determinado período. Esses direcionais, normalmente resultado de pesquisas geradas por grandes institutos especializados, são reflexos sociais, econômicos e culturais que constituem comportamentos em massa capazes de nortear as suas estratégias e tomada de decisões, já que, a partir desses estudos, você consegue antecipar a recepção de produtos, serviços, propagandas e muito mais. 

Tais padrões de comportamento são fundamentais para as marcas se manterem relevantes no cenário e para que seus processos, produtos e serviços conversem com as necessidades atuais, se tornando adaptável e cada vez mais competitiva. 

É importante destacar também que as tendências de consumo são diferentes das de mercado, apesar de estarem fortemente interligadas. Quando falamos sobre consumo, focamos apenas na pessoa física que está na posição de comprador ou consumidor de algo, e aí, ao expandir para tendências de mercado, somamos os estudos direcionados ao CPF com o entendimento do mercado como um todo, movimento das empresas referências no ramo, economia do local e por aí vai. 

Dito isso, as tendências de mercado também podem ser divididas em três tipos distintos: Modismos, Tendências e Megatendências. Confira cada um deles:

Modismos

Caracterizadas pelo seu viés passageiro, os modismos são febres que normalmente surgem na internet e possuem uma data de validade próxima. Normalmente são chamadas de trends e é necessária uma resposta rápida das marcas para que elas sejam aproveitadas. 

A título de exemplo, as paleterias mexicanas que populavam cada esquina do país há alguns anos atrás, mas que atualmente não configuram negócios unicamente pautados nesse produto. 

Tendências 

As tendências falam sobre o público de uma forma mais profunda e duradoura e são reflexos de outros indicadores sociais. 

Exemplificando, podemos falar sobre o trabalho remoto ou home office, que se tornou o “novo normal” no período pandêmico, mas foi um comportamento corporativo que se mantém até hoje. Com a volta do presencial e o regime híbrido, diversas empresas de escritórios compartilhados conseguiram surfar nessa onda e aumentar seus faturamentos. 

Megatendências

Seguindo a lógica do nome, as megatendências são movimentos muito mais expressivos, normalmente datados de 7 anos ou mais. Normalmente, são mudanças muito mais complexas que exigem um tempo maior de produção ou consumo, tal qual os carros inteligentes. 

Como identificar tendências de mercado?

O entendimento das tendências de mercado parte de uma premissa básica de estudo profundo e em tempo real do cenário atual. É preciso que você acompanhe pesquisas, redes sociais, noticiários e fique por dentro de todos os assuntos que possam impactar a sua marca, seja direta ou indiretamente. 

Além disso, é preciso profissionalizar esse estudo com a análise constante de dados e acompanhamento dos concorrentes. Nesse sentido, a tecnologia é a sua melhor amiga tanto para assimilar as informações, quanto para inovar no que você oferece e surpreender seus consumidores. 

Entender o consumidor para entender o mercado: quais são os perfis do consumidor do futuro?

Como já falamos anteriormente, as tendências de consumo estão fortemente ligadas às tendências de mercado, sendo a primeira uma parte fundamental da segunda. Com isso, vamos entender um pouco mais sobre os principais perfis dos consumidores do futuro, de acordo com pesquisas, para descobrir quais comportamentos de mercado a sua marca deve adotar. 

Neo-niilistas

Muito mais conformados com a realidade que os cercam, o consumidor do futuro entende todos os problemas do mundo atual mas não se coloca como agente causador ou principal combatente. Esse sentimento de impotência, leva-os a abrir mão da responsabilidade sem perder o olhar preocupado e sem se tornar alheio às mazelas. 

Redutores

Indo levemente contra o comportamento dos neo-niilistas, os redutores buscam soluções e se apresentam de uma forma mais inconformada. Por isso, valorizam relações mais humanas como resposta para a alta exposição às redes sociais e privilegiam empresas cada vez mais ativas em causas sociais e ambientais. 

Eles entendem seu impacto no mundo e querem reduzir os efeitos negativos pensando sempre no senso de comunidade, então, eles esperam esse mesmo comportamento das marcas que vão consumir. 

Protetores do tempo

Os protetores do tempo são uma resposta quase que automática da nova geração aos efeitos da pandemia. Por isso, eles almejam experiências, construção de memórias e coisas que agreguem valor real às suas vidas. São muito mais focados no que viveram ou vão viver do que o que possuem. 

Pioneiros

O último perfil de consumidor do futuro é o pioneiro, caracterizado pela sede de mudança, com ambientes mais inteligentes e capazes de suprir as necessidades atuais, como o metaverso, por exemplo. São os verdadeiros frutos da revolução digital, com um pé no real e outro no virtual, e veem as revoluções tecnológicas como oportunidades de criar um mundo que realmente dê certo. 

Tendências de mercado 2025: quais são e como utilizá-las na sua marca?

Partindo para o prático, agora que você já conhece o perfil dos consumidores para 2025, que tal antecipar alguns dos movimentos do mercado derivados desses comportamentos? Descubra também como colocar esses aprendizados em prática na sua marca:

Fator humano

Como percebemos um pouco com os perfis Redutor e Protetor do Tempo, existe uma parcela dos consumidores atuais que ainda possuem esperança e lutam para cultivar relações mais humanas. Em um mundo permeado por IAs, é uma linha tênue para as marcas se adaptarem à nova realidade, cada vez mais tecnológica, ao mesmo tempo que não perdem a proximidade e o contato em suas comunicações e produtos ofertados. 

Dado esse cenário, prevalece a marca que sabe usar as revoluções tecnológicas apenas como ferramenta ou facilitador e não como principal motor do seu negócio. Com isso, valoriza-se o cultivo de ideias disruptivas, fora da caixa e que não sigam padrões facilmente replicados, bem como comunicações e posicionamentos que valorizem relações e a conexão entre marca e consumidor. 

Disrupção e Inovação

Ainda dentro do tema anterior, é importante reforçar a antiga máxima de que o diferente se destaca e é preciso ver isso como uma vantagem competitiva. Ir contra a maré vai ser a principal tendência nos próximos anos.

Seja usando as novas tecnologias ou indo na direção contrária, um ponto de atenção é sobre novos modelos de negócios, que podem solucionar as mesmas dores que você só que de maneiras mais criativas, objetivas e rentáveis. Normalmente, essa revolução é protagonizada por startups que conseguem alinhar soluções criativas com modelos ágeis de trabalho, caracterizadas por uso massivo de dados e novas tecnologias. 

Essa é uma linha de produção em alta nos dias atuais e que veio para ser consolidada no mercado, então é uma boa aposta para ficar de olho. 

Sustentabilidade e ESG

ESG é um tema em alta há anos mas que nunca teve tanta repercussão e adeptos como agora. Após um ano conturbado em relação às mudanças climáticas e o impacto humano no meio ambiente, surge o sentimento de revolta por parte dos consumidores, que estão olhando cada vez mais para o seu papel no ecossistema e passando a tomar decisões mais voltadas à redução do impacto negativo. Isso é claramente exemplificado no perfil Redutor. 

Com isso, as marcas precisam ir muito além de uma comunicação que busque conscientizar seu público, mas sim que “vista a camisa” da mudança e que assuma essa preocupação como um traço da sua personalidade. Nesse sentido, os consumidores passaram a ser muito mais exigentes e percebem táticas de manipulação das marcas que embarcam em tendências sociais só para aproveitar a visibilidade dos temas. 

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