O que é a metodologia OSEP e como utilizá-la?

Como falamos no nosso último post, as estratégias integradas estão cada vez mais em alta em um momento em que todas as comunicações e canais estão amplamente conectados. Diante desse cenário, surge a necessidade de trabalhar unindo diversas disciplinas do marketing para conversar melhor e mais assertivamente com os consumidores e potenciais clientes, de maneira consistente.

Mas, nós sabemos que na realidade (ou na parte operacional dos projetos), o marketing é dividido em algumas vertentes bem diferentes que possuem suas particularidades, métricas próprias e formas diferentes de trabalhar. Uma das formas mais assertivas de dividir e integrar essas disciplinas é através da metodologia OSEP. Vem entender mais: 

O que é a metodologia OSEP?

A metodologia OSEP é basicamente uma forma de visualizar as diferentes áreas do marketing através da origem de cada uma das mídias, o que facilita o processo de entendimento das particularidades de cada uma e da forma como conversar com o público. 

A sigla vem do inglês e abrange os seguintes tipos de mídia: Owned (canais próprios da marca), Shared (canais compartilhados), Earned (mídia espontânea ou ganha) e Paid (mídia paga). Vamos entender cada uma delas?

Owned (canais proprietários)

Quando falamos dos canais proprietários, nos referimos a blog, site e redes sociais, principalmente. Canais que surjam para falar única e exclusivamente da marca mas que também sejam apoios da criação de conteúdo relevante e de qualidade. 

Nesse sentido, tudo que é postado nos canais proprietários precisa ser útil, relevante, interessante e valioso para o seu target e não apenas com o intuito de vender ou com linguagens extremamente comerciais. Diante disso, para conquistar e conversar com o seu público é imprescindível que haja atualizações constantes, seja pelas mudanças do algoritmo, alterações institucionais ou até mesmo otimização do conteúdo.

É interessante, por exemplo, promover os chamados conteúdos ricos - como e-books, webinars, planilhas, calculadoras e por aí vai -, sendo essa, uma estratégia poderosa de captação de leads. 

Shared (canais compartilhados)

Quando falamos de canais compartilhados, focamos principalmente nas redes sociais, graças ao seu viés de compartilhamento de conteúdo que não seja seu, o que é o objetivo de muitas marcas com o seu público.

Nesse sentido, falamos principalmente do engajamento vindo das pessoas comuns falando sobre a sua marca, colaboradores e porta-vozes, formadores de opinião e muitos outros. O que importa é que seja conteúdo sobre você que não foi feito pela sua marca e nem compartilhado nos canais institucionais. 

E nesse sentido de público, o melhor canal compartilhado é aquele que converse melhor com quem você planeja atingir e que tenha o seu target como heavy user, sendo o Linkedin a melhor ferramenta para B2B e o Instagram para B2C, por exemplo. 

Earned (mídia espontânea ou ganha)

Esse tópico faz referência direta a todo tipo de mídia que não exige um investimento financeiro por trás, e por isso, falamos principalmente do trabalho de relações públicas.

Na disciplina de RP, esse “ganho” vem do do cultivo de boas relações com a imprensa e seus veículos de comunicação, que conseguem ajudar a sua marca a contar a narrativa. Esse tipo de mídia é fundamental na construção de reputação e credibilidade. 

 

Paid (mídia paga)

A mídia paga pode ser resumida em tudo que conhecemos como publicidade, mas ela se apresenta em muitas formas diferentes, como: anúncio e impulsionamento de posts nas redes sociais e ferramentas de busca, comerciais e propagandas nos meios de comunicação, branded content, out of home e por aí vai. 

É o tipo de mídia que alcança grandes públicos e por isso ela precisa ser feita com cuidado e estratégia para que a mensagem chegue nas pessoas certas, que o discurso esteja coerente, sem gerar margem de dúvidas e que não seja desperdício de dinheiro. 

Quando aliado ao marketing orgânico, as estratégias de mídia paga são potencializadas, com uma conversão mais simplificada do lead, e vice-versa. 

Mídia convergente: a unificação das outras modalidades

Como falamos no início deste texto, os consumidores exigem cada vez mais estratégias integradas, que condizem com o comportamento de miscigenação do mundo online com o offline. É nesse cenário que surge a mídia convergente como a unificação da metodologia OSEP. Confira:

Como se fosse uma quinta categoria da metodologia OSEP, a converged media (ou mídia convergente) é a combinação das outras quatro modalidades visando melhorar a experiência do cliente. 

Dessa forma, exige-se que os profissionais de cada frente passem a ter uma visão mais macro do negócio e focar no contexto da marca, independente da sua área de atuação. Esse overview mais holístico deve então focar nas particularidades de cada mídia em prol do crescimento da empresa, conquista de metas e melhores resultados.

Vale ressaltar que o objetivo da mídia convergente é reduzir gastos e ampliar resultados, por isso, é bem provável que haja discrepâncias latentes no orçamento de cada área, levando em consideração que alguns tipos de mídia exigem gastos maiores. Se trata então, de um trabalho inteligente para potencializar as suas estratégias. 

Na prática, essa convergência só traz benefícios, quando bem feita. Principalmente quando falamos da melhora na experiência do usuário, uma vez que a jornada dele é conhecida e bem dominada, gerando comunicações mais assertivas para cada momento do funil

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