Fintechs: por que elas devem investir em reputação?

Cada vez mais comprova-se que reputação e credibilidade são artigos de luxo no mercado de inovação e tecnologia. Isso acontece já que a maioria das techs - fintechs, edtechs, foodtechs - são ainda iniciantes, com poucos anos de experiência, e trazem soluções disruptivas para problemas já muito enraizados. 

Essas soluções, geralmente mais mirabolantes, acabam instigando a dúvida do consumidor final, que sem conhecer a sua marca e sem considerá-la referência, acaba não sendo fidelizado. Pensando em evitar esses cenários, que a popularidade fala mais alto do que a qualidade do produto ou oferta de inovação, que um investimento em marca e reputação se faz necessário. 

Quando falamos de fintechs, empresas de tecnologia relacionadas ao mercado financeiro, o cenário fica ainda mais instável e o processo de convencimento e fidelização de um lead se torna mais longo, exigindo um trabalho de branding, marca e reputação muito mais robusto. 

Vem saber mais sobre:

Fintech: o que é?

Fintech é um termo que surgiu da junção de duas palavras em inglês: financial (financeiro) com a abreviação de technology (tecnologia), tech. Por isso, é uma palavra usada para descrever empresas que ofertam serviços ou produtos financeiros, no qual a tecnologia é a principal ferramenta e diferencial das concorrentes. 

A título de exemplo, bancos digitais são fintechs e oferecem soluções à palma da sua mão, sem necessidade de sair de casa e tudo através do seu smartphone. Além disso, essas empresas são conhecidas por possuírem menos burocracias, terem processos mais rápidos, democratizarem o acesso ao crédito e possuírem baixíssimo custo para o cliente final. 

São empresas de alta escalabilidade, considerando que são isentas de custos de estruturas físicas, como agências, e são adotadas por muitas pessoas que prezam pela facilidade e comodidade. Mas, é exatamente esse ponto que surge como objeção de uma parcela de potenciais clientes, que não as consideram seguras. 

Nesse cenário, e para vencer essas contestações, o investimento em uma marca estruturada, que transmita credibilidade e autoridade e em uma reputação sólida surgem como oportunidades únicas de crescimento. Entenda mais a seguir: 

Por que as fintechs devem investir em reputação?

Quando falamos de fintechs - e serviços financeiros, como um todo - uma palavra permeia toda a relação entre empresa e cliente: confiança. E, considerando que as soluções ofertadas são completamente diferentes do que o público está acostumado, o processo de construção e consolidação dessa credibilidade pode ser um pouco mais longo e árduo. 

Criar segurança para o cliente

O setor financeiro por si só já é uma grande vítima das fraudes e, quando falamos de uma empresa não física, esse número aumenta exponencialmente e exige uma atenção redobrada por parte dos clientes. 

Por isso, investir em reputação e criação de conteúdo de credibilidade que ensina como evitar golpes e deixar seus consumidores em alerta é um dos primeiros passos para se estabelecer como referência de mercado. 

Esse tipo de investimento faz com que as pessoas se sintam mais seguras em compartilhar informações sensíveis como dados pessoais, número de cartão, saldo e por aí vai. Além disso, é uma forma da empresa se proteger contra esses tipos de crime. 

Atrair investidores

Comprovamos, através da segunda edição da Pesquisa Nacional sobre o Impacto das Relações Públicas no Mercado de Inovação, que a reputação de uma empresa abrilhanta os olhos de quem investe. 

  • 55% dos investidores acreditam que a clareza no posicionamento de marca e proposta de valor são o principal atributo de marca para um negócio em busca de investimento. 

Da mesma forma como os clientes de uma fintech não vão transferir seus dados bancários para uma empresa que eles não confiam, investidores também não estão dispostos a perder dinheiro com um investimento arriscado. 

Evitar conflitos regulatórios

Muito mais do que investir diretamente em reputação e no que está sendo comunicado, é fundamental que você trabalhe em prol de que essa reputação seja construída a partir das ações da empresa. 

Estar de acordo com a regulamentação, altamente complexa no Brasil, é uma das primeiras etapas de credibilização de uma fintech. Além de evitar multas, sanções e até embargos e perda de licença, cumprir o que manda o Banco Central e outros órgãos fiscalizadores é o que atesta uma mínima segurança para seus clientes. 

Diferenciação do mercado

Reputação é um diferencial competitivo, independente do seu mercado de atuação ou tipo de cliente. É esse artigo que convence os consumidores de que a sua marca é confiável, credível e de alta qualidade, se diferenciando de outros players do mercado que ou não conseguem atestar autoridade ou não investem nessa seara e contam com a sorte para serem escolhidos frente a diversas opções do mercado. 

Quando falamos exclusivamente do mercado de fintechs, o Brasil já conta com 1.500 instituições, provando a necessidade de contar com reputação para se diferenciar dos outros players. 

Sobrevivência em momentos de crise

O mercado financeiro pode ser bem instável se levarmos em consideração mudanças políticas e outros elementos que exercem influência. Pensando nisso, mesmo que a sua empresa siga à risca todas as normas e regulamentações, ainda existe a possibilidade de que você enfrente momentos de baixa e precise balizar isso com os seus clientes. 

Reputação de marca é um dos artigos que torna esse trabalho de contenção de crises um pouco menos dolorido. Afinal, a confiança depositada pelos seus clientes foi construída ao longo de um tempo, com diversos indícios de qualidade de serviço, produto e atendimento, o que diminui o desespero quando as coisas passam a não correr exatamente como o esperado. 

Essa reputação, então, entra como um amortecedor do impacto negativo de uma crise e a oportunidade de controlar seu público antes de iniciar o gerenciamento, com declarações e ações efetivas. 

Techs: Invista em reputação

Empresas movidas pela inovação, como soluções não convencionais, acabam enfrentando uma resistência maior por parte dos consumidores, sejam eles B2B ou B2C. É tentando evitar essas objeções que um trabalho de construção de reputação, marca e relações públicas se faz necessário. 

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